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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

pedrinha chata

Domingo acordo às 2h30 morrendo de dor no lado direito da barriga. Me contorcia. Putz, só falta ser apendicite. Tomei um remédio pra dor e melhorou. Passei o dia fora.

Segunda acordo às 4h30 para trabalhar mas o que me despertou não foi o alarme, mas sim a dor de novo, dessa vez bem mais forte. Me vesti, peguei um taxi e fui pra emergência.

Lá me colocaram soro e remédios pra dor - morfina - que não adiantou nada a não ser me fazer ficar grogue e enjoada. Aí me deram um litro de água misturada com contraste para tomar gutiguti para poder fazer o exame. Claro que não consegui tomar tudo, ridículo isso.

Fiz o exame e lá o cara colocou mais uma injeção no meu braço para expandir veias e sei lá o que. Não preciso nem dizer o quão mal passei. Parecia que eu ia explodir. Não conseguia respirar.

No final, o diagnóstico foi pedra no rim. O enfermeiro abobado vai no quarto e diz "tu tem uma pedra no rim, o médico tá preparando teus papéis e o remédio pra dor e tu já pode ir embora". Quase mandei a merda!! "Olha só, eu não vou embora agora. Vocês me deixaram completamente grogue, como vou sair assim na rua se mal consigo pisar no chão?". Ah tá então pode ficar.

Conclusão: atendimento pelo sistema de saúde privado nos EUA é uma merda!! O Brasil é muito melhor. Nunca fui mal atendida numa emergência.

Enfim, o bom disso é que meus pais estão vindo hoje ficar comigo uma semana! Sexta vou num urologista pra ver como evitar novas formações.

Paciência...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Me caguei

24 horas viajando (contando espera em aeroportos), mas no final do último vôo me caguei. Achei que era isso. Nunca tinha pensado no pior em um avião, mas dessa vez pensei.

Os atrasos de mais de uma hora em Porto Alegre e São Paulo, ou a espera na Alfândega americana (fila de 500 pessoas com apenas 5 agentes federais americanos) foi fichinha perto do que estava por vir.

Com a demora alfandegária em Dallas, não consegui pegar meu vôo para São Francisco às 7h40. Me colocaram então no seguinte, às 8h40. Começou que o cara que me remarcou disse que iria apenas no vôo das 10h40. Então, comprei algo pra comer, sentei numa mesinha no salão de embarque e fui conectar o computador pra matar o tempo. Enquanto isso, o pessoal do vôo das 8h40 estava embarcando... Lá pelo fim desse embarque, resolvi só por curiosidade checar minha nova passagem quando percebo que o infeliz me disse errado, e na realidade eu estava naquele vôo que já ia sair. Consegui entrar correndo - uma das últimas pessoas. Ufa 1.

Ok, esse parágrafo foi só para amaciar a conversa... agora sim vem o pior.

O vôo teve muita turbulência, mas eu tava tão cansada que dormi apoiada na mesinha do banco (que conforto). Depois de 3h30 de viagem o piloto manda preparar para pouso. Do lado de fora, a velha conhecida serração de São Francisco. Ouvimos as rodas do avião descerem, mas não dava para ver absolutamente nada pela janela. Ele acelera. Daqui a pouco, um barulho estranho, mais aceleração e as rodas voltam pra dentro. Começa a subir, tremendo tremendo tremendo. Puta que pariu. Me senti dentro de uma gelantina. Sensação horrível. Logo imaginei que ele iria para outro aeroporto, Oakland ou San Jose. Dito e feito. O piloto informa que não havia como pousar e nos levaria para San Jose. O trajeto de uns 20 minutos foi todo tremendo e barulhento. O avião acelerava absurdamente. Muito estranho.

Pousamos, Ufa 2. Bah que alívio. Aí o avião pára no meio da pista. Quando vejo pela janela, dois caminhões de bombeiros cercam o avião. Puta que pariu de novo. Deve ter fumaça. O piloto informa que voamos com problema (motor ou turbina, não sei, não especificou). POR QUE NÃO NOS TIRAM DAQUI?!! Estava chovendo em San Jose, mas eu prefiria me molhar caminhando até o terminal do que ficar lá dentro. Aí o avião começa a andar se direcionando pro portão. E eu nervosa. Nessa altura, viajando há um dia sem dormir, qualquer coisinha eleva o nível de estresse ao máximo. Pára. Ainda leva 15 minutos pra nos tirarem de dentro. Sinceramente, acho que com a neura dos americanos, eles deveriam estar checando ao máximo questões de segurança para assegurarem que não era alguma ameaça, antes de nos libertarem daquela lata de sardinha.

San Jose fica a 40 minutos de carro ou 1h30 de trem. A American Airlines iria nos levar de ônibus até o aeroporto de São Francisco, mas o tal ônibus só ia chegar em meia hora. Foda-se!! Peguei um táxi. Gastei U$150. Mas cheguei em casa. Só queria chegar. Sã e salva. Que merda foi essa???

Pior que no meu vôo, tinham dois soldados americanos que estavam voltando do Iraque. Antes de decolar, o piloto pediu uma salva de palmas a eles. Aposto que os dois tavam pensando "PQP, sobrevivemos no Iraque pra morrer num vôo quase na hora de pousar??" Graças a Deus, no fim deu tudo certo, mas o susto foi grande. Ufa 3.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sabem aquela música que diz

O Haiti é aqui. O Haiti não é aqui...
Pode ser que não seja, mas morando em São Francisco e com o risco diário de um terremoto, o big one, a notícia da devastação no Haiti me deixa profundamente triste.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Franguinho grelhado 1

Pensei mais de duas vezes antes de escrever este post. Num momento em que todo mundo está fazendo suas resoluções para o ano novo e prometendo renovação, achei que iriam me ver como uma pessoa amarga por seguir com a promessa de iniciar a série franguinho grelhado. Mas aí pensei e pensei e pensei e decidi. Vou escrever. Nunca fui de definir resoluções, nem mesmo de pensar em renovações. Sou como sou. Cabeça dura. Talvez devesse fazer o primeiro post prometendo mudanças, mas acho que minha vida está ainda numa fase indecisa, então não tenho como planejar absolutamente nada.

Encarem com humor meu franguinho grelhado, porque essa é minha intenção.

Franguinho grelhado foi uma idéia que tive ao ler revistas do tipo Vanity Fair, Vogue, Cosmopolitan, etc. Todas sempre têm um artigo do tipo "a dieta das famosas" ou "como ter o corpo da Jenifer Aniston" etc. Depois de um certo tempo notei que todas têm sempre a mesma "receita". As famosas sempre descrevem o cardápio do dia e, por acaso, o almoço delas é sempre frango grelhado e algumas variantes: salada de pepinos, cenoura, moranga (blerg). Mas o maldito frango grelhado, que de tão neutro, até cor neutra tem, está lá firme e forte.

DU-VI-DO que o almoço delas se resuma a isso. Sinceramente, acho que elas comem as coisas mais deliciosas possíveis e, graças a grana abundante, elas mantêm a boa forma. PONTO FINAL.

Então, vez que outra vou publicar aqui coisas que me irritam. E nem venham me criticar, porque todo mundo se irrita com alguma coisa. Detesto que digam que isso é "bem Marcela", só porque eu expresso minha opinião. Ninguém é tão maravilhosamente feliz que não fica de saco cheio de alguma coisa. Nunca.

Em homenagem ao fim de ano, o meu primeiro franguinho grelhado é:

- Pessoas que na praia (e provavelmente em POA também) começam a soltar bateria de fogos de artifício durante os dias, desde 30 de dezembro. Exibicionismo desnecessário e irritante. Os cachorros aqui de casa e muitos daqui enlouquecem e se estressam. A troco de quê celebrar 30 de dezembro??? Solta à meia noite do dia 31 e pronto. E, por coincidência, essas mesmas pessoas são as que acham que temos que compartilhar com elas o "excelente" gosto musical e colocam o som em suas casas, ou carros, no máximo pra toda vizinhança ouvir! Gauchesco/sertanejo, funk/rap, etc. Queria que meu irmão tivesse aqui pra colocar heavy metal bem alto contra eles.

Não sei quando será o segundo franguinho, mas ele já tá no forno.
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