Os dias que minha mãe passou no Canadá visitando meu irmão serviram como uma aproximação ainda maior entre eu e o melhor cão do mundo: o Tito. Ele é meu irmãozinho, meu melhor amigo e um companheiro e tanto. Como ele se divide sempre entre eu e minha mãe, durante a viagem dela, toda a atenção, amor e carinho dele foram voltados a mim.
Três vezes por dia passeávamos juntos, e, por tanto, três vezes por dia, eu limpava as quatro patinhas (ele detesta esse procedimento); duas vezes por dia eu preparava a comida dele e montava um teatro pra convencer o lindinho a comer (é um cachorro que não é mt chegado em comida, não... vai entender); e no período restante ficávamos juntos em casa, assistindo à TV, brincando e dormindo. Os únicos momentos separados foram os que visitei a minha outra irmã emprestada, a Lu Medeiros e o Henrique.
Fiquei feliz demais com o tempo dedicado ao Tito, mas essa aproximação tão mais intensa do que o normal me levou às lágrimas todas as noites. Saudades antecipada...
Lembro que quando estava na Alemanha, em 2006, também sentia muita falta desse cachorrinho pra lá de especial. Com a família, eu falo ao telefone, mas com o Tito, não. E as vezes que a mãe ligou a webcam com ele junto, o coitadinho ficou nervoso ao ouvir a minha voz e não me ver ao lado dele.
O que aprendi com a viagem da minha mãe ao Canadá é que o Tito fica bem. Tendo companhia, ele fica tranquilo. Claro que ontem, quando a mãe chegou, ele quase enlouqueceu de felicidade. Mas na ausência dela, ele não ficou deprimido nem nada. Portanto, o mais IMPORTANTE DE TUDO eu já sei: o Tito vai ficar bem com a minha ida. Claro que ficamos mais tempo juntos do que a minha mãe, que normalmente trabalha o dia inteiro e viaja a trabalho. Talvez ele sinta um pouco mais, mas sei que ele vai ficar bem. Uma escala Tito já foi montada: o pai, a vó e a Dolores (a governanta do Tito heheh) vão se revezar, dormindo aqui em casa e fazendo companhia. Porque o mais importante para ele, é estar junto com as pessoas que ele ama.
Nesse momento do post, ele está aqui deitado aos meus pés... ah, como eu amo esse cãozinho! Há dez anos e 3 meses ele entrou na nossa casa e mudou a nossa vida! Assistindo ao filme Marley e Eu, chorei muito, como praticamente todas as pessoas no cinema, e em todos os momentos, eu visualizava o meu Tito no lugar do labrador maluco. O amor que os animais dão é incondicional! Não pedem nada em troca. Mas a gente dá, claro! Carinho, companhia, passeios, "mida", ossinho, brinquedos e ainda mais carinho.
Tito, a mana te ama!
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